sábado, 27 de junho de 2009

Ana Margarida Cardoso



Ana Margarida Cardoso é uma jovem vimaranense que desde sempre obteve óptimos resultados ao longo da sua vida académica, concluindo o ensino secundário com média de dezoito valores. Frequentou o curso de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho.


Margarida sempre teve tempo para as actividades extracurriculares, tendo concluído o curso de Inglês da Universidade de Cambridge. Para além disso, cedo começou a frequentar aulas de piano, canto e vários estilos de dança, entre os quais Ballet Clássico, Contemporâneo, Hip Hop e Aerodance.
Foi devido a este amor pela música que Margarida gravou o seu primeiro álbum, com apenas quinze anos, intitulado Margarida.
O seu livro, Suzannah, foi escrito aos catorze anos. No entanto, a escritora tem vindo a receber prémios literários desde o ensino básico.
Com dezassete anos, integrou o elenco de Música no Coração no Teatro Rivoli, dirigido por Filipe La Féria.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Carlos Lobo


Nasceu em Guimarães, em 1974, mas vive e trabalha em Londres. Tem um bacharelato em Tecnologia da Comunicação Audiovisual pelo Instituto Politécnico do Porto (2004), um mestrado em Imagem e Comunicação na Goldsmiths University (Londres, 2005) e um curso de Fotografia na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 2006). Ganhou o prémio BES Revelação, em 2005.


Colecções públicas

Programa Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian. Fundação PLMJ Colecção Banco Espírito Santo. Instituto Politécnico do Porto. Colecção Nacional De Fotografia (CPF)


Carlos Poças Falcão


Carlos Poças Falcão nasceu em Guimarães, em 1951. Licenciado em Direito na Universidade de Coimbra, exerceu durante alguns anos a advocacia, que abandonou para dedicar-se à docência e à escrita.


Publicou os seguintes livros:

- O Número Perfeito (edição do autor, Guimarães, 1987);
- O Invisível Simples (Limiar, Porto, 1988);
- Rotações [com António Ramos Rosa e Agripina Costa Marques] (Cadernos Solares, Lisboa, 1991);
- Três Ritos (Pedra Formosa, Guimarães, 1993);
- Movimento e Repouso (Pedra Formosa, Guimarães, 1994);
- Sinais [edição bilingue portuguesa-finlandesa, com fotografias de Markku Niemenlehto] (edição de autor, Guimarães, 1998);
- A Nuvem (Pedra Formosa, Guimarães, 2000:
Coração Alcantilado (Opera Omnia, Guimarães, 2007)

Tem colaboração dispersa por numerosas publicações e revistas literárias.

Catarina Laranjeiro

Catarina Laranjeiro nasceu em Guimarães em 1983. Mudou-se para Lisboa aos 18 anos, onde se licenciou em Psicologia Social. Estudou fotografia na escola “Oficina da Imagem" e vive actualmente em Berlim onde trabalha na Área de Investigação em Imigração e Minorias Étnicas. Lá colabora também em alguns trabalhos de fotografia e cinema.
Tem uma bolsa escolar Leonardo Da Vinci da universidade de Lisboa e trabalha como pesquisadora convidada no "Contested Citizenship" no centro de pesquisa de ciência social.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cristina Célia Fernandes

A autora Cristina Célia de Oliveira Fernandes nasceu e reside em Guimarães. Possui uma Licenciatura em inglês e em Mestrado em História e Cultura Medievais.

Publicou as seguintes obras:


  • “Os Milagres de Nª. Sra. da Oliveira de Guimarães”, in “Revista de Guimarães”, volume 109, Guimarães, 1999

  • "Estudo sobre o “Livro dos Milagres de Nª Sra. da Oliveira de Guimarães”, na revista “Lusitania Sacra”, tomo 13-14, 2001-2002, Lisboa, 2002

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fragmentos

“Uma história por cantar” é o título do espectáculo que marca o regresso dos Fragmentos. Passados 15 anos do nascimento da banda vimaranense, ainda se sente a força das suas canções. Chegou agora o tempo de dar o melhor a cada uma delas, registar o que nunca tinha sido registado e dar a oportunidade ao público de participar no processo.

Os Fragmentos cessaram funções em 2001, numa fase em que da formação original só restava Rui Afonso, mentor e compositor do projecto. Rui Afonso continua activo em termos artísticos em diversos projectos, mas sempre teve vontade de um dia revisitar o espólio dos Fragmentos e fazer o disco que aquelas canções mereciam.

Neste projecto, Rui Afonso trabalha em estreita colaboração com o conceituado maestro Adriano Machado (conhecido pelo trabalho em discos de diversos artistas brasileiros como: Roupa Nova, Fábio Jr, Chico César, Daniela Mercury, entre outros) que ocupa o lugar de Director Musical, encabeçando um grupo de trabalho de 12 músicos.

Os Fragmentos actuaram no dia 11 de Julho de 2009, no Largo da Oliveira de Guimarães e as Insidewomen estiveram presentes! Aqui temos algumas fotos para vocês!





terça-feira, 23 de junho de 2009

João Ricardo Lopes


João Ricardo Lopes é um poeta contemporâneo português. Nasceu em dia 21 de Junho de 1977, na freguesia de Azurém (Guimarães). Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, Estudos Portugueses, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1994 e 1999.

É professor de Língua Portuguesa desde 2000, tendo igualmente leccionado a cadeira de Literatura Infanto-juvenil no ensino superior.

Em 2001 o júri da APE/ Câmara Municipal de Grândola atribuiu por unanimidade o Prémio Revelação de Poesia Ary dos Santos ao inédito A pedra que chora como palavras, livro que viria a marcar dessa forma a sua estreia literária.

Faz parte da direcção do Núcleo de Artes e Letras de Fafe (NALF), localidade onde vive, tendo colaborado com várias revistas e participado em várias antologias, com destaque para a 3ª edição de Anos 90 & Agora (2004) e para os nºs 8 e 9 da Saudade.

A publicação da obra "Dos maus e bons Pecados" em 2007, com a chancela da editora Opera Omnia, assinala o primeiro livro de ficção do escritor.
É o responsável pela Biblioteca de São Romão de Arões.

Autor de:

A pedra que chora como palavras (poesia)
Além do dia hoje (poesia)
Contra o esquecimento das mãos (poesia)
Dias desiguais (poesia)
Dos Maus e Bons Pecados (crónicas)

Jorge Fernandes


"O vídeo que apresento não é mais que uma nova possibilidade conceptual e formal do modo como fazemos a leitura de um desenho. Numa altura em que somos bombardeados pelas novas tecnologias, o vídeo não é mais que uma representação de uma nova maneira de encarar o desenho. Artistas como Helena Almeida ou Lourdes Castro abriram um novo campo visual na leitura do desenho, absorvendo as sombras ou as intervenções plásticas sobre a fotografia como uma reinterpretação da imagem que, historicamente, está associado a materiais próprios do domínio das Artes Plásticas – grafite, tintas, colagens – abrindo um novo campo de possibilidades. Podemos ainda referir o último vídeo de Douglas Gordan – “Zidane” – pois, como a própria crítica fez questão de referir, não é mais que um retrato do século XXI, no entanto num novo formato técnico, afastando-se das Artes Plásticas tornando-se marcadamente numa obra Visual. Assim, “O pensamento enquanto desenho” é, na sua totalidade, uma reflexão sobre a forma encaramos o desenho na contemporaneidade."
Jorge Fernandes

José Alberto Reis



José Alberto Reis nasceu em Guimarães no dia 27 de Dezembro de 1961. Frequentou várias escolas da cidade e, em particular, o liceu de Guimarães (o nosso querido liceu Martins Sarmento).
Com 16 anos participava no coro da Igreja de S. Domingos e acompanhou, mais tarde ,com o violão, o coro da Igreja de Sta. Luzia. No ano seguinte compôs as suas primeiras canções enquanto aprendia solfejo, piano e técnica vocal.
Este homem tem o seu próprio estúdio em casa e grava as suas próprias composições.

Em 1983 estreiou-se numa festa popular no norte do país e no ano seguinte preparava já a edição do seu primeiro disco. Enquanto isso participava em festas populares por todo o pais.
Em 1987, José Alberto Reis já cantava profissionalmente e as suas músicas passavam já na rádio. "Amo-te" é o seu primeiro disco de ouro. Em Setembro editou o segundo single, "Setembro" e a imprensa fala da "grande revelação da música ligeira" que aparece num programa televisivo. Os seus singles mantêm-se nos tops nacionais durante alguns meses do seguinte ano. Recebeu o seu primeiro disco de ouro por "Sonhando".
Em 1993, José Alberto Reis assina contrato com a VIDISCO e lança a sua tournée pela Europa, enquanto prepara o seu próximo CD, "Alma Rebelde" que lhe garante mais um disco de prata. É o cantor que mais cartas recebe das fãs. No ano seguinte surge outro CD e o single "Um Homem não Mente" passa com imensa frequência na rádio. Em 1996 comemora dez anos de carreira na UM e viaja até ao Canadá, onde é bem recebido pela comunidade portuguesa.
No ano que se segue é editada uma colectânea com os seus maiores êxitos. Em 1998 assina um novo contrato, mas desta vez com a ESPACIAL e é eleito rei da canção popular. Trabalha com outros artistas e promove o seu último trabalho em programas televisivos com grande audiência. José Alberto Reis marca presença nalguns espectáculos televisivos e parte em busca da conquista do público espanhol.
O seu crescimento artístico e o seu estilo próprio, culminaram numa evolução de carreira marcada com concertos por todo o país. José Alberto Reis tem um clube de fãs, desde 2006.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Manuel D'Oliveira



Músico autodidacta, nasceu em Guimarães em 1978 e iniciou a sua aprendizagem com o seu pai, guitarrista amador. O seu percurso musical teve início aos seis anos e tem sido desenvolvido sempre com base na procura incessante de influências, partilha de experiências e evolução constante.
Em 1997, Manuel D'Oliveira inicia um projecto com uma maior dimensão, o grupo “Mediterrâneo”.Em Agosto desse ano destaca-se no festival “Guimarães Jazz”.
É também de salientar o seu trabalho enquanto director musical durante este período.

Conta agora (2012) com a participação no álbum Moda Impura, de Vitorino e Janita.

Mauro Cerqueira


Nasceu em Guimarães, em 1982. Vive e trabalha no Porto. Estudou Artes/ Desenho e Pintura na Escola Superior Artística do Porto.

Expõe regularmente desde 2005.
Entre as exposições colectivas em que participou destaca-se o Projecto Informal (Guimarães, 2008)
Em 2005, foi artista residente no "GARBA" - Giovani Artist residenti in Basilicata (young artists residence in Basilicata), em Itália

Pedro Pereira


É um jovem pianista, que se tem destacado pela sua qualidade Técnica e interpretativa e pelo seu sucesso além fronteiras, com um conjunto de prémios em concursos internacionais de música, que o tornam num dos mais promissores pianistas nacionais.
Natural de Guimarães, nasceu em Julho de 1990. Iniciou os seus estudos musicais de piano aos 5 anos de idade. No ano 2000, participou no festival de piano Yamaha Music, em Madrid. A partir desse ano, começou a participar em várias competições de nível nacional e internacional, destacando-se os seguintes prémios:

• 2002- 1º Prémio e Prémio Público na VI edição do concurso nacional de piano “Florinda Santos”, em S. João da Madeira;
• 2003- 4º Prémio no V Concurso Internacional de piano de Kosice, Eslováquia;• 2003- 1º Prémio no IV Concurso Internacional de piano, cidade do Fundão;• 2004- 1º Prémio e Prémio Público na VII edição do concurso nacional de piano “Florinda Santos”, em S. João da Madeira;
• 2006 - 1º Prémio no Concurso Internacional de piano Galego - Português, Vigo;• 2007-1º Prémio nas categorias médio II e Superior no XIV Concurso Internacional de Piano “Cidade de San Sebastien”, Espanha.• 2007- 1º Prémio no XI Concurso Internacional de piano “Ricard Vines”, Lleida, Espanha;
Em todas as competições que participou foi sempre laureado.Tem realizado, também, vários recitais em diversas cidades do país, assim como na vizinha Espanha.
Actualmente frequenta a Academia de música “Valentim Moreira de Sá”, em Guimarães.


Rafael Freitas


Rafael Freitas nasceu a 21 de Janeiro de 1982, pelas 11h, em Guimarães.
Em 1998 inicia o Curso Técnico de Estilismo e participa no desfile denominado “Os Afonsinhos da Moda”, em Guimarães.
No ano seguinte elabora os figurinos para uma peça de teatro intitulada “As Figuranhas”, para o teatro oficina, no Palácio de Vila Flor, em Guimarães.
No ano inicial do novo milénio participou num desfile de angariação de fundos para a UNICEF, em Esposende.
Na 12ª Edição do concurso “Agulha de Ouro” recebeu várias Menções Honrosas. Concluiu o seu curso com a sua própria colecção no desfile Moda Guimarães.
Rafael especializa-se em Reconhecimento de matérias-primas em 2001, em Vitrinismo e Expressão Gráfica no ano 2002 e por fim em Modelagem Clássica e Artística em 2003. Nesse mesmo ano abre um atelier na Rua de St.ª Maria, nº 78, freguesia de Oliveira do Castelo. Foi no Museu de Alberto Sampaio que apresentou pela primeira vez em desfile privado a sua colecção.
Em 2005 abre uma loja em pleno centro histórico de Guimarães, junto ao atelier.
Participou em diversas feiras, entre elas Braga Noivos, Guimarães Noivos e Porto Noivos; Expo Noivos, em Braga e Guimarães; Fórum de Criadores da Expo Noivos, Lisboa e Porto.

Foi em 2006 que Rafael Freitas organiza e realiza um desfile intitulado “As mãos que dão Vida”, com caris social a favor da Fundação do Gil.

domingo, 21 de junho de 2009

Rodrigo Areias


Rodrigo Areias estudou na Escola Secundária Francisco de Holanda em Guimarães até aos dezassete anos. Logo após ter terminado o ensino secundário, foi para o Porto estudar Gestão, visto que todos os seus colegas seguiram Economia. Enquanto estudava, trabalhou também como músico numa editora de discos. Essa experiência fê-lo perceber que era possível viver dos seus sonhos. Assim, mudou de curso para Som e Imagem; começou a fazer som para filmes e trabalhou com realizadores conhecidos. Para completar a sua formação, Rodrigo foi para Nova Iorque tirar um curso de Realização.
“Ser produtor é divertido!”
Como realizador, a sua preocupação não é a de fazer filmes de entretenimento, mas sim filmes mais estéticos, poéticos e clássicos.
Rodrigo começou a sua carreira aos vinte anos, contando agora com dez anos como produtor. Acerca do cinema português, Rodrigo considera que este não tem boas bases, tendo por isso um “problema de implantação”, e realça que apenas à dois anos o Fundo de Investimento para filmes de entretenimento foi criado, e é este que atrai mais público.
Presidente da Associação “Olho de Vidro”, Rodrigo Areias esclarece o seu propósito: promover e desenvolver projectos cinematográficos no Norte do país, para que bons artistas não tenham de “imigrar” para Lisboa.
“Dá um jeitaço!” foi a resposta que nos deu quando o questionamos sobre o facto de Guimarães ter sido nomeada para Capital Europeia da Cultura em 2012. no entanto alerta para o perigo da acomodação depois deste prémio, se o recebermos. “É preciso fazer coisas”, ou seja, não se pode ficar à espera nem deixar que a massa criativa saia da cidade.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rui Afonso, vocalista dos Fragmentos - entrevista das Insidewomen

1- Pode falar-nos um pouco sobre o seu percurso / formação?
Ao início, eramos um grupo de amigos, malta a aprender. Após um ano e meio de estarmos juntos, fizemos o nosso primeiro concerto. Em 2000, chateamo-nos porque tinhamos objectivos de vida diferentes.

Entre 2006-2007 comecei a falar com os velhos companheiros de banda e decidimos fazer um concerto, que correu melhor do que o esperado, no Vila Flor, editado a nível nacional.

2- O que pretende transmitir às pessoas com o seu trabalho?
Como responsável pelas letras e pelas músicas, atravessei duas fases: a fase da inspiração e a fase mais racional (aproveitava tudo) exemplo da solidão (familiar e não amorosa).
Muitas vezes o que queremos transmitir às pessoas com a nossa música não é o que elas recebem/interpretam.



3- O que gosta mais de fazer no seu trabalho?
Cantar ao vivo (categórico).

4- Não é fácil entrar no mundo da música, como em todo o mundo artístico, e ter sucesso. Já teve momentos em que pensou desistir? O que o fez continuar?
Parei quando não tinha emprego. O tempo fez com que eu continuasse e a música não me deixou partir.

5- Os “Fragmentos” são uma banda que tem muito sucesso, desde há muitos anos. Quais pensa que são os factores principais para esse mesmo sucesso?
Inicialmente as músicas eram familiares;
O núcleo criou uma base de sucesso;
Fazer concertos fora, mas principalmente as letras musicais.


6- Quais foram os momentos mais marcantes desde o início da sua carreira?
Festival Termómetro no qual chegamos à final;
A paragem como renovação e reconstrução “está-me a saber mesmo muito bem”.

7- Qual acha que é a principal área de interesse dos jovens vimaranenses, a nível artístico?
Não falta nada, temos de tudo, pessoas que se dedicam à música, às artes plásticas. Temos as infra-estruturas todas mas não temos caminhos e pessoas para usá-las.

8- Acha que há muitos novos artistas em Guimarães? E acha que são bem divulgados?
Temos muitos novos artistas mas não sei se são todos bons. Hoje em dia é mais fácil fazer música em casa usando um computador.

9- Acha que, artística e culturalmente, Guimarães é uma cidade desenvolvida?
Faz-se pouco, usa-se poucos espaços.
É desenvolvida no que oferecem. Temos tudo mas não chega comprar cultura, é preciso criá-la; temos a melhor cultura para ver, mas não temos o apoio para interagir.

10- Pensa que Guimarães está preparada para ser Capital Europeia da Cultura em 2012?
Não acho. O Porto serve de exemplo pois criou teatros sem condições. Se Guimarães for mais cuidadosa acredito que seja um sucesso, se for só megalomanias não acredito. É raro conseguir.


11- O que acha que vai mudar na cidade com este título, se é que vai mudar alguma coisa, a não ser o orgulho das pessoas?
Vai mudar se tiver um bom departamento educativo. Se fizerem isso, 2012 vai ser um sucesso.

domingo, 10 de maio de 2009

Salette Sampaio


Salette nasceu a 23 de Dezembro em Guimarães. Porque era extremamente curiosa, desde cedo os trabalhos manuais despertavam o seu interesse. Mas é mais tarde, aquando das aulas de Educação Visual que esse fascínio se intensifica.

É nas suas aulas práticas na Escola Secundária Francisco de Holanda que Salette faz a sua primeira “obra-prima”: um palhaço de trapos, que figurou numa vitrina durante a Semana Aberta desse ano escolar.

A maior parte dos seus trabalhos foram ofertas em ocasiões especiais para amigos e familiares, por isso poucos são aqueles que ainda tem consigo. Em 2000 tece o seu primeiro tapete de Arraiolos e em 2004 cria o seu próprio relógio de cozinha em ponto-cruz. Os melhores e mais recentes trabalhos são telas de nus que pintou em 2007 e 2008. Para esta jovem artista em part-time todo este trabalho é muito gratificante – “Descontrai-me, liberta-me e permite-me momentos de grande prazer!” –. Pela sua curiosidade e aquisição de maiores conhecimentos frequentou recentemente um curso de técnicas de como trabalhar o esferovite. Aliás, temos de realçar que ela também ensinou um membro do nosso grupo a trabalhar “découpage” em madeira.
Fora do contexto artístico, é licenciada em Sociologia pela Universidade do Minho e actualmente está a fazer a sua tese de mestrado na área de Saúde e Sociedade. Nesta área, já foi por duas vezes convidada como oradora em palestras em Escolas Secundárias, com os temas “A Eutanásia” e “Gravidez na adolescência e Sexualidade”.
Para além de trabalhar na área dos recursos humanos numa empresa e estar a fazer a sua investigação com vista a obter o grau de mestre, ainda consegue fazer voluntariado, que segunda a própria é “dar algo de mim a quem mais precisa”, e dedicar-se a momentos “únicos e só meus…”.

sábado, 11 de abril de 2009

Sofia Escobar



Sofia Escobar tem 28 anos, é natural de Guimarães e reside em Londres, onde frequenta uma escola superior de música e artes do espectáculo (a Guidhall School of Music and Drama), após ter concluído o Conservatório de Música do Porto.



Entrevista dirigida pelo grupo através de e-mail:




Que factores foram importantes para a levar a enveredar no mundo artístico?


Apesar de sentir de uma forma muito intensa que tanto a música como a representação sempre


fizeram parte de mim, na minha opinião os factores mais importantes para o desenvolvimento


da minha carreira nestas áreas foi sem dúvida o apoio incondicional da minha família e amigos


que apesar de estarem conscientes dos riscos perceberam que era esse o caminho que me faria


feliz. Devo-lhes muito.





Pode falar-nos um pouco sobre o seu percurso / formação?


Ingressei em Guimarães no grupo de teatro do Circulo de Arte e recreio tinha cerca de 13 anos


e apaixonei-me completamente pelo mundo mágico do teatro. Passei mais tarde para a


companhia de teatro Oficina e por volta da mesma altura iniciei as aulas de musica. Da


Academia de Musica Valentim Moreira de Sa passei para o conservatório do Porto e depois de


concluir o curso básico de canto concorri a Londres, a Guildhall School of Music and Drama


onde tive o prazer de ter como professora Susan McCulloch.





O que pretende transmitir às pessoas com o seu trabalho?


O mundo do espectáculo tem o poder de fazer com que as pessoas durante a duração do


mesmo se abstraiam dos seus problemas e entrem num outro universo. Universo esse que é


capaz de tocar, inspirar e transformar as pessoas. As mensagens transmitidas variam de peça


para peça, mas poder ser parte do veículo de transmissão das mesmas é algo de inigualável


para mim. Tomando como exemplo o West Side Story, vivemos num mundo onde ainda há


lutas de gangs e onde jovens ainda morrem a conta de rivalidades mesquinhas. Poder


transmitir ao público o quão hediondo e desprezível isso é, é não só uma honra mas também


faz com que sinta que de alguma forma posso ajudar a fazer a diferença.




Está envolvida nalgum projecto neste momento?


Neste momento tenho alguns projectos pendentes acerca dos quais ainda não posso dar muitas


informações, um deles em teatro cá em Londres que ira realizar-se no próximo ano e um outro


em Portugal, mas ainda não o posso revelar.


Qual foi a pessoa, ligada ao mundo da Arte, com quem mais gostou de trabalhar na sua


carreira?


É impossível dizer uma só, porque felizmente tive a sorte de num tão curto espaço de tempo


trabalhar com pessoas verdadeiramente extraordinárias, vou dar alguns exemplos, Artur


Guimarães (compositor português) Ramin Karimloo(fantasma no Fantasma da Opera) Laurence


Connor, (director do Fantasma da Opera), Lana Gordon (Anita em West Side Story) Joey


McNeely (director do West Side Story) Donald Chan (director musical e maestro do West Side


Story) entre muitos outros.




Acha que há muitos novos artistas em Guimarães? E acha que são bem divulgados?


Acho que basta assistir aos ciclos de concertos dos "Jovens Músicos de Guimarães" para ter


uma ideia da quantidade de talento e potencial que temos presente na nossa cidade, quanto a


sua divulgação cada vez mais temos vindo a crescer nesse sentido e acho que sendo Guimarães


capital Europeia da Cultura em 2012 esta será uma forma de o fazermos ainda mais.




Acha que artisticamente e culturalmente Guimarães é uma cidade desenvolvida?


Sim, e cada vez o seremos mais, especialmente nos próximos anos, ate 2012 acho que vamos ver


um despertar ainda maior de actividades culturais, sejam elas na música, no artesanato, no


teatro. É uma época de grande crescimento e de grandes expectativas para projectar


Guimarães no mundo!




Considera que a nossa cidade está preparada para ser eleita Capital Europeia da Cultura em


2012?


Sem duvida que sim, a cidade e todos os vimaranenses farão, com certeza, toda a justiça a


honra que é ter sido eleita Capital Europeia da Cultura, eu pessoalmente estou ansiosa por


assistir a tudo que se ira passar e quem sabe poder ter também alguma participação mais activa


em algum projecto.




sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sónia Sousa



Sónia Sousa nasceu em 1975 em Conde, Guimarães. Terminou a Licenciatura em Comunicação Social em 2001 na Escola Superior de Jornalismo do Porto. Exerce a profissão de jornalista na "Rádio Antena Minho", tendo já passado por vários órgãos de Comunicação Social escrita e falada.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Victor Matos


Estudou nos Conservatório de Música Calouste Gulbenkian em Braga, Conservatório de Música do Porto e na Escola Superior de Música do Porto.
É diplomado pela Escola Superior de Música do Porto. É director artístico da Banda Filarmónica de Amares.
É maestro titular da Orquestra de Câmara do Minho desde a sua fundação.
A convite do Instituto de Santo António dos Portugueses em Roma, tem realizado diversos recitais e efectuado estreias de obras a si dedicadas.

Wokini



Segundo a sua biografia que pode ser também lida no myspace oficial, os Wokini juntaram-se por pura diversão em 2006 quando o guitarrista e o baterista se conheceram na escola. O objectivo inicial era criar sons unicamente guitar/drum. Com muita vontade de acrescentar algo mais ao projecto acabaram por evoluir e a necessidade de um baixista tornou-se muito visível. Com a escolha do baixista o projecto ficou completo, pois esta era uma banda unicamente instrumental. Contudo sentiu-se a necessidade de passar a mensagem com o poder da palavra e surgiu o convite à actual vocalista. Assim ficaram definidos os membros da banda.

Em Abril de 2008 iniciaram as gravações do 1ºEP que culminou com a apresentação na Fnac-Braga no dia 23 de Outubro.

Falando um pouco de seu estilo, à primeira impressão é sem dúvida o rock-progressivo, com grande destaque aos riffs de Gil, mas também à forma como Patrícia canta.


“Os Wokini têm como ritmo a água, como força a terra, como alma o fogo e como melodia o ar.”


Visitem-nos em http://www.myspace.com/wokiniband ;-)